Sobre o Comitê para Democratização da Informática

- HISTÓRIA
Criado em 1995, o Comitê para Democratização da Informática tornou-se pioneiro no movimento de inclusão digital na América Latina e um dos principais empreendimentos sociais no mundo, com uma abordagem sócio-educativa diferenciada e um modelo único de gestão, visando à sustentabilidade do projeto.
O Comitê para Democratização da Informática do Distrito Federal e Entorno é uma organização não governamental[1], criada em junho de 1999 por um grupo de voluntários, nos moldes da Matriz.
Atua em comunidades de baixa renda e junto a instituições que atendam ao público com necessidades especiais, como deficientes auditivos, internos do sistema prisional e jovens em situação de risco entre outros. A sua proposta é de colocar a Informática ao alcance das populações de baixa renda do DF e Entorno.
- VISÃO
Acreditamos num mundo onde TODAS as pessoas possam participar ativamente da nova sociedade do conhecimento, na condição de cidadãos autônomos, críticos e empreendedores.
- MISSÃO
Promover a inclusão social, utilizando as tecnologias de informação e comunicação (TICs) como ferramenta para o exercício da cidadania
Incluir as TICs na formação de todos é um reflexo das mudanças sociais, por isso a exclusão digital tornou-se um assunto de políticas publicas e campo de atividades de organizações não-governamentais. Se os computadores são ferramentas poderosas para a aprendizagem, então os que não possuem acesso a eles em suas casas ou escolas estão propensos a sofrer sérias desvantagens que poderão acumular-se ao longo da infância, adolescência ou impactar seriamente na sua capacidade de geração de renda.
Juntamente com o aprendizado da informática, os educandos são incentivados a refletir sobre a realidade social e ambiental em que vivem. Ao se capacitarem para o mercado de trabalho, adquirem também, a partir de debates em sala de aula, a consciência de seus direitos e deveres de cidadãos e conhecimentos sobre temas fundamentais relacionados à cidadania: direitos humanos, democracia, meio ambiente, mercado de trabalho, saúde, educação e não violência.
As COMUNIDADEs (Espaços de Informática e Cidadania) são a principal linha de atuação do CDI: criadas em parceria com entidades comunitárias e de movimentos participativos, com o objetivo de integrar os membros das comunidades de baixa renda, especialmente adolescentes, diminuindo assim o nível de exclusão a que são submetidos. Para tal, o Comitê cede gratuitamente computadores, softwares, sistematização de estratégias pedagógicas e formação contínua de educadores da própria comunidade. Encontros periódicos com coordenadores das COMUNIDADE permitem o acompanhamento de seu desenvolvimento identificando demandas, dificuldades e compartilhando soluções. Para esse trabalho, o CDI elegeu a pedagogia de Paulo Freire como seu referencial teórico, por acreditar, como Freire, que a verdadeira educação deve ser voltada para a conscientização e a transformação da sociedade. 
Resultados quantitativos já alcançados pelo regional do Distrito Federal e Entorno desde sua fundação até Dezembro de 2014:
•  65. 862 educandos atendidos desde 1999
•  1.778  educadores capacitados
•   295 computadores cedidos em uso em regime de comodato
•   4 COMUNIDADES.

Resultados da REDE COMITÊ PARA DEMOCRAÇÃO DA INFORMÁTICA de Dezembro de 2015.
  •  842 Espaços de Inclusão Digital
  • Atuação em 15 países
  • 69.306 educandos
  • 805 educadores
  • 1,64 milhão de vidas impactadas
  • 24 escritórios: 16 Regionais e 8 Internacionais
  • 6.500 lans houses afiliadas à empresa social CDI Lan