Os educadores em formação no CDI DF realizaram hoje uma intervenção urbana na Praça do Chapéu no CONIC, área central de Brasilia ao lado da rodoviária e colheram as impresões das pessoas que frequentam, trabalham, se divertem, fazem parte desse local eclético e estigmatizado.
Sensações dos novos educadores
O nosso dia amanheceu ensolarado. Nuvens claras no céu e já bem cedo,junto com todos os passantes que também acordam junto com o sol, amanheceu o CONIC e junto com ele, nosso grupo de trabalho com um desafio para cumprir.
No ínicio,todos estávamos bem tímidos, a pressa dos passantes nos intimida às vezes, o tempo intimida todo mundo e nós sabíamos que não tínhamos muito tempo para sugerir ao público do CONIC a nossa proposta.
Um Novo Olhar. Resolvemos batizar assim nossa ação,afinal essa foi a frase que marcou nossos encontros nesses últimos dias. Queríamos o mesmo para esse público tão diverso e incrível do CONIC, queríamos convidá-los a registrar seus olhares sobre esse espaço por onde passam, trabalham, pagam contas, compram livros, remédios, se reúnem...enfim, um espaço que é parte da vida de Brasília e de seus habitantes de mil maneiras diferentes.
Para saber o que tinham a nos dizer, convidamos todos a registrarem suas opiniões em um mural vivo na Praça Ari Para-Raios, praça essa que presta uma homenagem a um tumultoador do bem, que foi artista, palhaço, idealista e completamente apaixonado pela cidade do planalto central.
Com o passar das horas, o movimento ficou mais frenétrico e as opiniões brotavam entre passantes, comerciantes, policiais,artistas, velhos e crianças. Todos passaram por lá e deixaram sua contribuição. E foram muitas essas constribuições; desde a saudade que alguns sentem do Cine Teatro Ritz até a necessidade que outros sentem de mais igrejas, mais segurança, um restaurante comunitário, um palco permanente para os artistas de rua. Teve de tudo: elgios, vaias, sugestões indignadas e gentis. A diversidade das pessoas e de seu potencial crítico expressa nas mais diversas e ricas opiniões estamparam o mural e os passantes que outrora se demonstarvam tímidos e apressados, paravam para conversar, dividir histórias do tempo que o CONIC era ainda jovem. E a experiência que antes estava sob um ar de insegurança se transformou numa deliciosa experiência de troca de saberes, de conhecimento das necessidades e demandas de quem passa a maior parte de seu tempo aqui.
As impressões ficaram gravadas, as pessoas comtemplavam tudo muito atentas e o grupo encerrou a tarde com mais um novo olhar...Presente que a educação dá a quem ousa ouvir.
Olá, a todos.
ResponderExcluirMuito boa iniciativa, estou acompanhando as atividades e vocês realmente estão de parabéns por alertar a comunidade do Conic que passa diversas por ali e não observa quantas coisas boas existem e também por desabavar diversas opiniões sobre o local.
Abraços
Regiane Braz