quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Novo Olhar no CONIC


Os educadores em formação no CDI DF realizaram hoje uma intervenção urbana na Praça do Chapéu no CONIC, área central de Brasilia ao lado da rodoviária e colheram as impresões das pessoas que frequentam, trabalham, se divertem, fazem parte desse local eclético e estigmatizado.

Sensações dos novos educadores
O nosso dia amanheceu ensolarado. Nuvens claras no céu e já bem cedo,junto com todos os passantes que também acordam junto com o sol, amanheceu o CONIC e junto com ele, nosso grupo de trabalho com um desafio para cumprir.
No ínicio,todos estávamos bem tímidos, a pressa dos passantes nos intimida às vezes, o tempo intimida todo mundo e nós sabíamos que não tínhamos muito tempo para sugerir ao público do CONIC a nossa proposta.
Um Novo Olhar. Resolvemos batizar assim nossa ação,afinal essa foi a frase que marcou nossos encontros nesses últimos dias. Queríamos o mesmo para esse público tão diverso e incrível do CONIC, queríamos convidá-los a registrar seus olhares sobre esse espaço por onde passam, trabalham, pagam contas, compram livros, remédios, se reúnem...enfim, um espaço que é parte da vida de Brasília e de seus habitantes de mil maneiras diferentes.
Para saber o que tinham a nos dizer, convidamos todos a registrarem suas opiniões em um mural vivo na Praça Ari Para-Raios, praça essa que presta uma homenagem a um tumultoador do bem, que foi artista, palhaço, idealista e completamente apaixonado pela cidade do planalto central.
Com o passar das horas, o movimento ficou mais frenétrico e as opiniões brotavam entre passantes, comerciantes, policiais,artistas, velhos e crianças. Todos passaram por lá e deixaram sua contribuição. E foram muitas essas constribuições; desde a saudade que alguns sentem do Cine Teatro Ritz até a necessidade que outros sentem de mais igrejas, mais segurança, um restaurante comunitário, um palco permanente para os artistas de rua. Teve de tudo: elgios, vaias, sugestões indignadas e gentis. A diversidade das pessoas e de seu potencial crítico expressa nas mais diversas e ricas opiniões estamparam o mural e os passantes que outrora se demonstarvam tímidos e apressados, paravam para conversar, dividir histórias do tempo que o CONIC era ainda jovem. E a experiência que antes estava sob um ar de insegurança se transformou numa deliciosa experiência de troca de saberes, de conhecimento das necessidades e demandas de quem passa a maior parte de seu tempo aqui.
As impressões ficaram gravadas, as pessoas comtemplavam tudo muito atentas e o grupo encerrou a tarde com mais um novo olhar...Presente que a educação dá a quem ousa ouvir.

Um comentário :

  1. Olá, a todos.

    Muito boa iniciativa, estou acompanhando as atividades e vocês realmente estão de parabéns por alertar a comunidade do Conic que passa diversas por ali e não observa quantas coisas boas existem e também por desabavar diversas opiniões sobre o local.

    Abraços

    Regiane Braz

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